Covid-19
Ainda há muito para entender sobre a Covid-19, no entanto sabemos que afeta cada pessoa de forma diferente. A maior parte das pessoas, desenvolve um quadro associado a esta doença com sintomas ligeiros, mas também existem casos mais graves que necessitam de intervenção imediata e hospitalização, mas o mais comum, é os sintomas desaparecerem até 12 semanas após a infeção.
Em média, uma pessoa infetada com este vírus pode demorar entre 5 a 6 dias até começar a manifestar os primeiros sintomas mas também são conhecidos casos em que o paciente apenas começou a sentir os sintomas após 14 dias de incubação do vírus no organismo.
Covid sintomático – sinais e sintomas no período de 4 a 12 semanas após infeção;
Covid Agudo – ocorrência de sintomas no período até 4 semanas;
Covid prolongada – inclui Covid sintomático e síndrome de Pós-Covid;
Síndrome Pós-Covid – sinais e sintomas após 12 semanas;
Sintomas
Sintomas mais comuns referidos por pacientes que estiveram infectados:
Mais comuns: cansaço, febre, dor;
Sintomas Respiratórios: dificuldade respiratória, tosse;
Sintomas Cardiovasculares: pressão no peito, palpitações, enfarte agudo do miocárdio;
Sintomas Neurológicos: diminuição da capacidade de concentração, falhas de memória, dores de cabeça, distúrbios do sono, formigueiros, perda de olfato/paladar, acidentes vasculares cerebrais;
Sintomas Gastrointestinais: dor abdominal, náuseas, vómitos, diarreia, perda de apetite;
Sintomas Musculoesqueléticos: dor articular, dor muscular;
Sintomas Psicológicos / Psiquiátricos: depressão ou ansiedade, perturbações de stress pós-traumático;
Garganta, nariz, ouvidos: zumbidos, dor de ouvidos, dor de garganta, corrimento nasal, vertigens;
Problemas Dermatológicos: erupções cutâneas, queda de cabelo;
Síndrome Pós-Covid
São muitos os pacientes que após estarem infetados pelo coronavírus SARS-CoV-2, passado alguns meses apresentam sequelas desta infeção.
Ao longo dos últimos meses, a comunidade médica e científica tem observado que a presença do vírus no organismo pode persistir durante tempo indeterminado afetando a qualidade de vida e mesmo quando desaparece, são muitos os casos em que deixam algumas sequelas.
Esta persistência de sintomas tem sido chamada de Síndrome Pós-Covid-19.
Os sintomas associados a esta Síndrome são vários e podem atingir, de diferentes maneiras, vários órgãos, entre os quais se destacam o coração, os pulmões, os músculos, o sistema nervoso central, a pele ou o aparelho gastrointestinal. Também são muito frequentes sintomas psicológicos e neurológicos, nomeadamente alterações cognitivas.
A ocorrência de Covid prolongada ou Síndrome Pós-Covid não está ligada com o grau dos sintomas desenvolvidos no início da doença.
A Sociedade Britânica de Imunologia sugere que é na reação do nosso próprio sistema imunitário ao vírus que pode estar a origem dos sintomas mais frequentes de Covid-prolongado.
A resposta do sistema inflamatório ao sistema imunitário pode também agravar as condições pré-existentes.
Existem estudos em curso que sugerem que a infeção por Covid-19 pode, em indivíduos previamente e geneticamente predispostos, ser um ponto de partida para o desenvolvimento de doenças auto imunes.
O Covid-19 e a Menstruação
“É possível que o covid ou a vacina possam ter provocados alterações na menstruação?” – Esta é uma das perguntas que mais me colocam.
Até ao início de setembro, um estudo realizado a mais de 30 mil mulheres dos 47 milhões já vacinadas no Reino Unido, mostrou que algumas destas mulheres sofreram algumas alterações no ciclo menstrual ou até mesmo sangramentos inesperados nos dias que se seguiram à vacinação.
Este tipo de sintoma não consta da lista de efeitos secundários e a generalidade das mulheres diz que o ciclo menstrual voltou ao normal no mês seguinte.
No entanto, ainda que estes sintomas possam estar associados à vacinação, não há qualquer evidência de que as vacinas contra a Covid-19 possam afetar a fertilidade como tem sido promovido por grupos negacionistas que rejeitam a vacina.
Sintomas de Depressão e Ansiedade mais evidentes após COVID-19
É um facto que a COVID-19 veio agravar estados de ansiedade e depressão.
Um estudo refere que 30% dos pacientes infetados por Covid-19, referiram ansiedade ou depressão, 1 a 3 meses após a infeção.
Não se compreende se esta manifestação acontece devido a fatores emocionais ou se realmente existe uma resposta fisiológica que se confunde ou se sobrepõem a uma resposta psicológica.
Possíveis Causas de Ageusia e Anosmia em pacientes Covid-19
A perda de paladar (ageusia) e de olfato (anosmia) são muito frequentes na Covid-19 e a sua causa pode estar em diferentes origens.
Estima-se que 80% das pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 manifestam esta perda de paladar e de olfato como sintoma.
Na maior parte dos casos, a perda de olfato e de paladar causada pela Covid-19 é temporária, mas também são conhecidos casos em que esta perda perdura mesmo após a realização de um teste negativo à infeção.
Apesar de serem atualmente sintomas relacionados no âmbito da Covid-19, a perda de olfato e de paladar não são perturbações novas e podem também ter outras causas.
Possíveis mecanismos fisiopatológicos envolvidos
A primeira hipótese sugere envolvimento viral periférico. Estudos comprovam que a maior expressão de recetores ACE-2 nas células do epitélio nasal é responsável pelas repercussões olfatórias. A ligação do vírus a esses recetores causa degeneração das células epiteliais da mucosa nasal e subsequente inflamação e dano aos recetores neurais responsáveis pelo olfato, ou seja, pelo cheiro.
Outra hipótese, e a mais aceite, sugere que as alterações diretas causadas pelo vírus ao sistema nervoso central pode estar na origem da perda de olfato e paladar.
O que pode fazer para se sentir melhor?
Como sempre, o primeiro passo está na mudança de hábitos alimentares. É importante manter uma alimentação consciente e apostar em alimentos que ajudem a reforçar o sistema imunitário.
Experimente uma dieta anti-inflamatória! (ver artigo)
Mantenha-se ativo, pratique exercício físico para que consiga dormir bem e dar ao corpo o descanso necessário.
Procure ajuda psicológica para conseguir melhorar os sintomas de ansiedade e depressão associados a esta doença.
Durma bem, entre 7 a 8 horas por dia.
Não fume e não beba álcool.
Dicas de Alimentação
Aumentar o consumo de: Abacate, Açafrão, Alho, Amoras, Amêndoas, Atum, Azeite, Batata-doce, Brócolos, Cogumelos, Espinafres, Frutos cítricos, Mel, Mirtilos, Morangos, Nozes, Própolis, Quinoa, Salmão, Sementes de Abóbora;
Diminuir, se possível evitar o consumo de: Açúcar, Alimentos fritos, Chia, Frutos tropicais, Lacticínios, Linhaça, Gorduras saturadas, Saladas frias (em excesso), Sardinha, Soja;
Chás: Limão, Gengibre e Mel; Astrágalos, Curcuma, Equinácea, Flor de Sabugueiro, Lúcia-Lima, Pimenta preta, Verde;
Prebióticos: Inulina, Oligofrutose, Frutoligossacários, Polidextrose;
Probióticos: Bactérias dos géneros Lactobacillus e as Bifidobacterium
Técnicas para a estimulação do olfato
Inalação de cheiros fortes
Comece por separar 4 destas essências fortes que sugiro:
Café, Cravo, Essência de baunilha, Eucalipto, Limão, Pasta de dentes de menta, Rosa, Sumo de Tangerina, Vinagre;
Inale a primeira essência durante 10 segundos. Aguarde 15 segundos.
Agora inale a segunda essência pelo mesmo tempo da primeira.
Repita a mesma ação com a terceira e com a quarta essência, respeitando sempre um intervalo de 15 segundos entre as essências.
Pode repetir este procedimentos, duas vezes ao dia, por um período de três meses.
O período pode se alongar pelo tempo necessário para a recuperação da sensação do cheiro e da comunicação com o cérebro, já que a terapia age sobre a capacidade do órgão de se reorganizar para melhorar uma lesão ou falha.
Inalação com Alecrim ou Rosmaninho
Numa panela com água a ferver, coloque uma porção de alecrim ou rosmaninho. Com o auxílio de uma toalha sobre a cabeça para um obter uma absorção de vapores, inale o vapor libertado. Realize este ritual, uma vez de manhã ao acordar e uma vez à noite, antes de se deitar.
Atenção para não se queimar!
Inalação com Óleos Essenciais
Óleos Essenciais de origem biológica: Alecrim, Bergamota, Camomila, Eucalipto, Jasmim, Lavanda, Limão, Ylang Ylang;
Escolha um destes óleos e várias vezes ao dia, inale diretamente do frasco. Faça 10 a 15 respirações, cinco vezes ao dia.
Comece por inspirar lentamente, retenha o ar 2 a 3 segundos e expire.
Suplementação e Fitoterapia
A suplementação e a fitoterapia, aliadas aos bons hábitos alimentares, à prática de exercício físico e à acupuntura, podem ajudar na diminuição dos sintomas, respeitando o processo natural que desenvolvem no nosso corpo. Na TMC Health pode encontrar todos os produtos indicados com a respectiva informação para a sua dosagem diária recomendada.
Suplementação:
Advanced Acidophilus Plus
Ashwagandha
Biotina 5000
Ester C – Vitamina C
Cogumelos:
Fitoterapia:
Gui Pi Wan